Essa é a segunda parte dos experimentos de SEO que vão explodir sua mente.
*This post was originally published on SEOsherpa.com by James Reynolds and licensed to us for translation in Portugese
5. O Número Um nem Sempre é o Primeiro
Neste teste, Eric Enge e sua equipe da Stone Temple Consulting analisaram as mudanças que os resultados com Rich Answers causaram nos resultados de pesquisa do Google.
Se você não está familiarizado com o termo….
Rich Answers são as respostas às suas perguntas que você provavelmente já começou a visualizar nos últimos tempos. Elas visam responder suas perguntas sem que você tenha que clicar para abrir um site.
Existem muitas variações de Rich Answers como esta, por exemplo:
Ou este “carrossel” que aparece quando se busca pelo fuso horário da Austrália:
Há dezenas de variações desse tipo de resposta e muitos já foram compartilhados pelo Google e você pode ver aqui.
Estudo sobre as Rich Answers da Stone Temple Consulting
Os dados deste estudo foram reunidos em Dezembro de 2014.
No total, foram analisados 855.243 resultados.
Do total de resultados, 22,6% exibiram as Rich Answers.
Mais tarde, em julho de 2015, os mesmos 855.243 resultados foram analisados novamente.
Naquele tempo (apenas 7 meses mais tarde) a percentagem total de resultados exibindo Rich Answers subiu para 31,2%.
O estudo da Stone Temple Consulting mediu exatamente os mesmos 855.243 resultados, isso significa que não houve alteração na forma de mensuração.
Os dados são claros.
As Rich Answers estão em crescimento e os resultados que você vê hoje estão muito diferentes dos dez links azuis que víamos antigamente na primeira página do Google.
(Fonte: Quicksprout)
As Visíveis Mudanças nos Resultados de Pesquisa
Quando as páginas de resultados de pesquisa mostravam apenas uma lista de sites ordenados de acordo com sua relevância, os proprietários de sites faziam tudo o que podiam para ganhar o primeiro lugar.
Quanto mais alta a posição, maior quantidade de cliques o site recebia.
De acordo com este estudo realizado por Erez Barak em Optify, em 2011, o site com posição superior receberia em torno de 37% do total de cliques.
Recentemente, em 2014, Eric Petrescu mostrou em sua pesquisa que os sites posicionados no topo recebem mais que o dobro da quantidade de cliques em comparação com o segundo colocado.
Mas, com o crescimento das Rich Answers tudo está mudando.
O resultado orgânico ‘número um’ está sendo empurrado cada vez mais para baixo. O volume de cliques do primeiro lugar está caindo.
Mas quanto as Rich Answers afetam a taxa de cliques (click-through-rate)?
Não existem estudos definitivos sobre isso (ainda).
No entanto, podemos observar claramente como uma Rich Answer pode afetar o tráfego de um site.
Aqui está um exemplo:
A Confluent Forms teve sua página listada em formato de Rich Snippet e foi isso que aconteceu com o seu tráfego:
Seu tráfego subiu quando uma Rich Answer foi adicionada para o seu site.
Seu tráfego caiu quando a Rich Answer foi removida.
Lembre-se disso …
Rich Answers tem como objetivo responder perguntas dos usuários na própria página de resultados do Google. No entanto, elas ainda podem enviar tráfego para o seu site, assim como aconteceu no caso da Confluent Forms.
Como usar Rich Answers a seu Favor
Rich Answers geralmente aparecem em casos específicos..
E, de acordo com Eric Enge responder as perguntas dos usuários é a melhor forma de conseguir “ganhar” uma Rich Answer.
Se você quer tirar proveito das Rich Answers (e quem não quer?!), então eu sugiro que você tome nota:
(1) Identifique e responda uma pergunta – Certifique-se que o seu site seja relevante para o tipo de pergunta que está sendo feita. Você pode verificar isso com alguma ferramenta como a nTopic.
(2) Forneça uma resposta direta – Garanta que a sua resposta seja simples, clara e útil para os usuários e para os mecanismos de busca.
(3) Oferecer valor acrescentado informações – Além da sua resposta direta à pergunta, inclua mais detalhes sobre o tema. Evite copiar conteúdo aqui, pois provavelmente você não conseguirá êxito.
(4) Torne seu site mais fácil de ser encontrado pelos usuários e pelo Google – Você pode fazer isso compartilhando seu conteúdo em redes sociais ou recebendo links de outros sites.
6. Usar HTTPS Pode Prejudicar seu Posicionamento na Verdade
Torne seu site mais seguro.
Essa foi a mensagem que o Google passou neste blog quando afirmaram que HTTPS seria um fator de posicionamento.
E faz total sentido, não?
Sites que usam HTTPS são mais seguros. O Google quer que os sites que as pessoas acessam através das buscas sejam seguros. Sites que usam HTTPS devem receber um empurrão nos rankings.
Mas aí é que está. Eles não receberam.
(Isto é o que o estudo da Stone Temple Consulting e seoClarity mostraram).
O estudo rastreou os rankings de 50.000 palavras-chave e 218.000 domínios. Eles monitoraram os rankings ao longo do tempo e observaram as URLs que mudaram de HTTP para HTTPS.
Dos 218.000 domínios acompanhados, apenas 630 (0,3%) deles fizeram a mudança para HTTPS.
Aqui está o que aconteceu com os sites HTTPS:
Eles perderam posições, na realidade.
Mais tarde, eles recuperaram (lentamente) as posições que tinham.
Portanto não há uma razão forte para migrar para o HTTPS.
Parece que o HTTPS (apesar Google querer torná-lo padrão em todos os lugares na internet) não tem nenhum benefício significativo para o posicionamento agora e pode, na verdade, prejudicar o seu posicionamento no curto prazo.
Meu conselho: deixe para usar o HTTP somente se você precisa dele.
7. Robots.txt NoIndex Podem Não Funcionar (às vezes)
Em outro experimento da IMEC LAB, 12 sites forneceram suas páginas para testes a fim de testar se usando o a tag NoIndex no robots.txt os mecanismos de buscas evitariam a indexação dos seus conteúdos.
Primeiro vamos à explicação técnica.
Como Evitar que o Google Indexe uma Página
Quando alguém não quer ter determinada página sendo encontrada pelos mecanismos de busca, o método mais comum é usar a tag NoIndex dentro o robots.txt Assim, quando o mecanismo de busca rastrear essa página, ele identificará a tag NoIndex e evitará que essa página vá para o seu índice
Resumidamente o Google rastreia sua página, mas evita que ela seja mostrada nos resultados de pesquisa.
O código é algo como:
A tag NoIndex deveria evitar que determinada página aparecesse nas pesquisas. Pelo menos deveria, mas não acontece sempre.
Como você pode ver nem todas as páginas foram removidos do índice.
Más notícias se você quer esconder alguma página específica dos olhos curiosos.
Além disso, o Google não remove as páginas imediatamente, apesar do arquivo robots.txt estar sendo rastreado várias vezes por dia.
E se você acha que isso aconteceu por que o Google não teve tempo para rastrear a página e identificar a tag NoIndex, isso não é verdade.
Nesse caso, o site foi rastreado 5 vezes e não teve a sua página retirada do índice:
Então, o que queremos mostrar com isso?
Bem, os resultados são inconclusivos.
Mas o que podemos dizer com certeza é que pode levar muito tempo para o Google retirar uma página do índice e às vezes não pode não funcionar.
Meu conselho: Use o NoIndex ciente que isso pode acontecer.
8. Texto Âncora com Palavra-chave Contra Texto Âncora Genérico
Se você lê sobre SEO, você já deve saber que usar a palavra-chave que deseja posicionar no texto âncora pode ser ruim.
Muitos links ‘falando’ a mesma coisa pode parecer muito artificial.
E você pode ter seu site penalizado.
Desde que o Google Pinguim foi liberado para pôr fim à manipulação na construção de links, o conselho de especialistas tem sido a de “manter a quantidade de palavra-chave exata no texto âncora baixa”.
Isso significa que você no total de links que apontam para o seu site, apenas uma pequena quantidade de texto âncora deve ser a palavra-chave que você quer posicionar.
Links crus (naked urls) como http: //seudominio.com, assim como palavras genéricas como o nome da sua marca, “clique aqui” e “visite o site” são recomendados.
Mais do que uma pequena percentagem de links para a mesma palavra-chave é ruim.
Um perfil de texto âncora variado e natural pode ser algo como:
Como você pode perceber, a maioria dos links são o nome do site. O restante são outros textos âncora.
Com isso em mente…
O que acontece quando você aponta 20 links para um site, todos com a mesma palavra-chave no texto âncora?
O seu posicionamento sobe rapidamente, confere?
Em uma série de três experimentos, Rand Fishkin apontou 20 links com texto âncora genéricos para uma página web, contra 20 links com texto âncora exatos.
Nos dois casos foi observado um aumento de posições.
Aqui estão os sites antes do teste do Rand:
B) Nós apontamos 20 links de 20 domínios para essa url com textos âncora genéricos
A) Nós apontamos 20 links dos mesmo domínios com a palavra-chave exata que queríamos posicionar
E aqui está o resultado:
Depois de 16 dias, todos os links foram indexados pelo Google. O site “A” subiu 19 posições e chegou no primeiro lugar. O site “B” moveu 5 posições e parou na posição 9.
Isso ainda é muito inconclusivo.
Textos âncora exatos são mais poderosos que textos âncora genéricos. De qualquer forma recomendo cautela com isso para não ter seu site penalizado.
Rafael Silva Frutuoso diz
Muito bom, Vicente! É um excelente experimento com muito conteúdo importante. Obrigado por traduzir para nós!
Pedro diz
Fala Vicente, parabéns pelo site cara, conteúdo top!!
Um dúvida sobre backlinks. Se eu selecionar alguns artigos do blog da minha empresa e postar (com o mesmo conteúdo e imagens) no LinkedIn Pulse e em portais como o Administradores com alguns links para nosso site tem alguma relevância? Valeu! Abraços
Vicente Sampaio diz
Apesar do link desses sites geralmente ser nofollow, pode ajudar de certa forma sim.